Como surgiu a construção civil?

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A Construção Civil é um dos setores mais importantes para as sociedades. Não só por todo tipo de edifício e infraestrutura que é capaz de criar, mas também por movimentar a economia e gerar emprego direta e indiretamente.

Há incutido no setor o sentido de desenvolvimento, uma vez que a estrutura urbana levada a toda região representa avanço e progresso. É o caso da construção de novas moradias e reurbanização de localidades com condições precárias.

O surgimento da Construção Civil é um marco da expansão do olhar do ser humano perante a civilização e suas necessidades.

O surgimento da Construção Civil

No Brasil, a década de 1940, durante o governo de Getúlio Vargas, ficou conhecida como o auge da Construção Civil. Isso porque o forte investimento impulsionou o primeiro crescimento do setor no país.

O conhecimento em tecnologia de concreto estava em pleno crescimento na época. Mas a diminuição de incentivos do Estado na Construção Civil a partir da década de 1950, abriu espaço para a iniciativa privada.

O investimento do estado retornou com maior impacto na década de 1970, durante o regime militar. Nesse sentido, a iniciativa privada obteve permissão para construir apenas prédios de apartamentos e escritórios.

O capital privado volta a ter abertura na década de 1980.

Maior preocupação com a qualificação da mão de obra se inicia na década de 1990.

Sem parar de crescer, a Construção Civil se adaptou às políticas dos governos, recebeu investimentos tanto do setor privado quanto do público e se tornou um dos significados de crescimento e desenvolvimento do país.

A evolução da construção civil ao longo do tempo

Antes de a Construção Civil chegar a concepção atual, passou por longos períodos de desenvolvimento. Na pré-história, tinha o objetivo de proteger o homem do ataque de animais.

Por outro lado, a evolução das pequenas comunidades e o desenvolvimento do conhecimento humano concedeu outro objetivo à Construção Civil: o de proteger o homem de inimigos também humanos.

Naturalmente, as primeiras cidades surgiram em profusão. Elas possuíam muralhas no entorno como proteção com ataques externos. O povo egípcio, no entanto, trouxe a concepção de grandiosidade e estética.

Outros povos da Antiguidade ao redor do mundo também fizeram grandes contribuições para que a Construção Civil tivesse suas técnicas aprimoradas.

Já na Idade Média, a construção de Igrejas, catedrais e castelos permitiu inovações no campo da engenharia. Mas o conhecimento ainda era muito genérico, focado em tradições e experiências aprendidas com erros anteriores.

Os mestres construtores da Idade Média eram responsáveis pelo projeto e pela construção que aconteciam praticamente ao mesmo tempo.

Até o período Renascentista no século XV, essa concepção se mantém. A partir de então, começa o vislumbre da profissão do arquiteto e inicia-se a separação do projeto e da obra. No Renascimento, a necessidade de especialização acadêmica em arquitetura surge na França e Itália.

Com a Revolução Industrial, o desenvolvimento das técnicas de construção, criação de novos métodos e sistemas e novos materiais propiciam o surgimento da Construção Civil como conhecemos hoje.

Como o ferro e aço ajudou na evolução da construção civil?

Ainda que de forma tímida, o ferro surgiu entre muitos outros materiais com potencial para a Construção Civil no final do Século XVIII.

Esse material mais resistente permitia a criação de estruturas maiores e mais espaçosas internamente.

Mas foi no século XIX, com a Revolução Industrial, que o ferro realmente obteve maior impulso para fazer parte das sociedades mundiais.

A urbanização nesse período foi importante para garantir que o ferro e o aço fossem amplamente produzidos e comercializados. Novas construções e infraestruturas abriram espaço para que esses materiais ganhassem cada vez mais espaço e importância.

A construção de ferrovias levou a necessidade de estações e pontes.

De fato, a produção em escala do ferro e aço e seu uso prático, adaptável e flexível permitiram que esses materiais fossem incluídos de maneira progressiva nas construções.